Como Sobreviver a um Homem Português o War Sting

Possivelmente reivindicando o melhor nome animal de sempre, o ‘homem de guerra’ português (também conhecido por homem de guerra ou garrafa azul) não é, na realidade, um único animal. É uma colónia de variações do mesmo organismo que realiza tarefas especializadas. Uma colónia é conhecida como um único homem de guerra. Várias colónias flutuantes juntas são chamadas uma legião! E definitivamente não se quer encontrar a nadar através de uma legião delas!

Indivíduos dentro da colónia não podem viver independentemente, por isso talvez queira pensar nelas um pouco mais como um grupo gigante de gémeos conjuntos. Cada um é único mas dependente dos outros para ajudar a colónia como um todo.

Existem 4 tipos principais de indivíduos na colónia (cada tipo é chamado de zooide). Um é especializado para o manter a flutuar, outro para a digestão, outro para a reprodução, e outro para a caça. Os zooides de caça são os que mais nos preocupam. São eles que compõem os tentáculos de picada!

Estas colónias não sabem nadar e estão assim à mercê das correntes. Isso significa que embora possam preferir o mar aberto, em certas condições meteorológicas, podem começar a lavar-se na costa e aproximar-se-ão do local onde os humanos frequentemente nadam.

Todos os cnidários têm tentáculos com células picantes. São um grupo que inclui 11.000 espécies que incluem os corais, anémonas, hidrozoários e medusas. O “homem o” de guerra português faz a nossa lista não por ser o cnidário flutuante mais mortífero (a geleia da caixa com que lido a seguir leva esse prémio), mas porque pica mais pessoas todos os anos do que qualquer outro cnidário. Na verdade, dezenas de milhares de pessoas são picadas por eles anualmente. Estes encontros resultam em feridas longas e frequentemente abertas na pele, causadas pelas substâncias tóxicas irritantes nos tentáculos. Deixam intensas marcas roxas escuras, muitas vezes no contorno exacto dos tentáculos que tocam a pele. A maioria permanece para sempre.

As mortes são raras, mas encontrei pelo menos dois casos confirmados – um na Florida e outro em Itália. Ambos parecem ser o resultado de um choque anafiláctico (uma reacção alérgica intensa).

P>Se a morte for rara, quer saber como se manter afastado deles, e como não tornar a picada dos tentáculos pior do que eles já são.

O que causa as “picadas”?

A melhor maneira de pensar sobre isto é que os zooides do tipo “caça” que compõem os tentáculos contêm pequenas cápsulas esféricas que, quando activadas, podem disparar pequenos dardos que injectam veneno. Estas cápsulas são chamadas nematocistos, e são estruturas incrivelmente frescas de injecção biológica de veneno, únicas neste filo animal.

Este sistema foi concebido para capturar rapidamente e incapacitar as presas de natação no oceano. Devido a estes nematocistos, eles são caçadores extremamente poderosos.

P>P>Pode desencadear um nematocisto para disparar o seu dardo de veneno semelhante a um arpão através do toque, electricidade, ou uma alteração na salinidade.

A razão porque é importante saber um pouco sobre os nematocistos e como disparam é que o tratamento e prevenção de picadas se relaciona com descobrir como evitá-los de disparar. Chegaremos à prevenção de picadas, mas primeiro vejamos o tratamento se forem picadas.

Tratamento para uma picada do Homem o’ Guerra Português

O tratamento é simples. Tire os tentáculos de picada do seu corpo sem provocar mais queimaduras nos nematocistos cheios de veneno. Isso significa…

  • Não os esfregue. A fricção física irá causar-lhes picadas.
  • Não lave com água doce ou álcool. A alteração da salinidade também fará com que os nematocistos não queimados libertem mais veneno.
  • Não mijar em cima dele: Ao contrário da crença popular, isto é ao mesmo tempo grosseiro e não eficaz. É bastante provável que o seu chichi provoque o incêndio dos nematocistos.
  • Lave com água salgada ou ainda melhor, vinagre. Isto evitará que os nematocistos disparem.
  • Se precisar de arrancar tentáculos, puxe-os suavemente e com cuidado, tentando não os deixar tocar noutras partes da sua pele.
  • Poderá não conseguir ver alguns tentáculos ou barbos que estão presos na sua pele. Devido a isto, poderá cobrir a área com creme de barbear e depois rapar a pele. Esperemos que isto a limpe correctamente.
  • Para a dor, adicionar calor em torno de 115 graus F durante 45 minutos. Isso irá neutralizar as toxinas que já se encontram no corpo. Para referência, isso não é tão quente como uma almofada de aquecimento normal. Não se quer queimar.
  • Hidrocortisona também pode ser utilizada para o alívio da dor.

Quantas pessoas morrem do Homem-o-Guerra português?

Em 2010, uma mulher a nadar ao largo da costa da Sardenha morreu do que se acreditava ser um choque anafiláctico de um encontro com um homem o’ guerra. Outra picada fatal ocorreu ao largo da costa atlântica da Florida em 1987. Ambas ocorreram quando um nadador se enredou nos tentáculos. Só se pode assumir que estes incidentes ocorreram em indivíduos altamente susceptíveis. Também aqui, não podemos ter a certeza. As mortes são raras. Pode haver outros relatos, mas estes são os poucos casos bem documentados.

Cenários a Evitar com Alforrecas

Guerra do Homem Português o’ muitas vezes são lavados nas praias. Uma vez que não nadam activamente, isto é uma boa indicação de que as condições climatéricas mudaram e estão a soprá-las para águas rasas. Evite nadar sem alguma cobertura protectora se a praia estiver cheia delas. E definitivamente não toque naqueles que se arrastaram para a costa.

P>Mais importante, se estiver a nadar e for picado – pare, olhe à sua volta, e tente não se enredar mais.

O Homem Mais Perigoso da guerra

Tecnicamente existem ~20 espécies de hidrozoários marinhos na família Physaliidae a que podemos chamar de homem das guerras. O número não é conhecido com precisão, pois a maioria são espécies de oceano aberto que não são bem estudadas. As duas que são mais comuns são o homem o’ guerra português (Physalia physalis) e o homem o’ guerra do Pacífico (Physalia utriculus). Ambos são bastante semelhantes, e muitas vezes chamados da mesma coisa, por isso estou a agrupá-los aqui sob o mesmo nome.

Como Sobreviver a uma Picada de Guerra do Homem o’ Português

Se por acaso estiveres a nadar no oceano e sentires alguma coisa a picar-te, pára. Tente manter-se calmo. Não queres entrar em pânico, pois pode piorar. Se for um homem de guerra, os tentáculos podem ter até 165′ de comprimento. A picada só envolverá os tentáculos à sua volta.

Agora, olha à tua volta. Esperemos que não se encontre numa legião (um grupo de homens de guerra). O que estás a tentar fazer é sair da água e evitar picadas excessivas que te poderiam causar um choque anafiláctico. Siga os primeiros socorros acima descritos e procure cuidados médicos se as coisas não melhorarem.

Se vir um na praia ou a flutuar a uma distância segura, pare por um segundo e admire a espantosa complexidade desta colónia marinha. Está a olhar para algo que relativamente poucos animais marinhos grandes fora das tartarugas marinhas e peixes-sol oceânicos comem, e está também a olhar para um animal que produz tentáculos de picadas que alguns outros animais utilizam em seu proveito. A lesma marinha azul alimentar-se-á de tentáculos de guerra do homem e incorporará as células do ferrão no seu próprio tecido. Outros peixes como o peixe pastor (que é parcialmente imune ao veneno e vive com o homem de guerra) tiram partido da protecção que os picadores dão quando nadam entre eles.
Basicamente, são organismos frios de ver, e servem papéis importantes no ecossistema. Quando acabares de os admirar, regista o encontro nos bancos de memória como algo para evitar tocar na próxima vez.

Por que escrevi este artigo sobre medusas:

Quando eu era criança, o meu pai foi de férias à Florida, e voltou com uma história horrível do que ele descreveu como a picada mais dolorosa que alguma vez encontrou.

Ele estava a nadar na costa quando, de repente, uma onda de quebra o engoliu e trouxe os tentáculos de uma medusa sobre o braço, cintura e pernas. Imediatamente a dor correu pelo seu corpo. À medida que lutava para se libertar, emaranhou-se mais na alforreca.

Em terra, ele podia olhar para baixo e apanhar os tentáculos restantes na sua perna. Já havia longos vergões vermelhos na sua pele. Sentiu-se fraco, quase desmaiou e teve vontade de vomitar. “Como se a minha pele estivesse em chamas”, explicou-me ele. Mijar nela aparentemente não ajudou (e como veremos, é um mito que na realidade a torna pior). No total, foram necessárias quase 6 horas de dor intensa para que começasse a aliviar um pouco. Até hoje, ele ainda tem uma pequena cicatriz desse incidente. O culpado, nada mais nada menos do que o homem o’ português de guerra.

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Gravei uma versão narrada deste artigo para o tornar mais acessível.

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