Physalis Peruviana, o nome botânico para uma deliciosa pequena fruta amarela da América do Sul, tem uma vasta gama de nomes coloquiais em todo o mundo, incluindo a amora dourada, groselha-cobreira (África do Sul), cereja terrestre peruana, uchuva (Colômbia), rasbhari (Índia), amour en cage (França, são tão românticos…), baga inca e poha (Hawaii), para citar apenas alguns. Desde que foram encontrados na natureza nos seus habitats endémicos dos Andes de alta altitude e nas florestas nebulosas do Chile, Peru, Equador, Colômbia e Brasil, têm sido exportados e cultivados em escalas relativamente pequenas em todo o mundo, numa variedade de climas e altitudes.
As amoras douradas têm uma casca exterior geométrica atraente que revela um fruto amarelo/laranja crocante com uma forte semelhança com os tomates cereja e os tomatillos, e de facto os seus parentes comerciais mais próximos são tomates, beringelas, e outras “plantas de sombra nocturna”
O sabor das amoras douradas é uma combinação de ligeira doçura e acidez quando maduras. São utilizadas numa variedade de formas culinárias para além de comerem a fruta inteira fresca, desde molhos e compotas a gelados e pudins. As amoras douradas não maduras, comidas podem ser tóxicas, e quando maduras podem também causar reacções alérgicas que as plantas de sombra nocturna como o tomate causam. Por isso, é necessário estar atento a esta realidade ao introduzi-las pela primeira vez na sua dieta.
As amoras douradas são fontes sólidas de vitamina C, vitamina A, fibra dietética, e vários minerais como o potássio e o manganês. Contêm fitonutrientes valiosos, especialmente os antioxidantes conhecidos como carotenóides e polifenóis. As airelas também são baixas em calorias e carga glicémica, tornando-as grandes frutos para a perda de peso e prevenção da obesidade, bem como para a gestão do açúcar no sangue para diabéticos.
Os benefícios estimados para a saúde das amoras douradas derivam principalmente das suas elevadas propriedades antioxidantes, e incluem a perda de peso e a prevenção da obesidade, melhorando a saúde do coração, fígado e rins, impulsionando o sistema imunitário, e ajudando na prevenção e gestão da diabetes.
É raro encontrar uma grande plantação comercial de amoras douradas, uma vez que o seu cultivo é considerado de trabalho intensivo e susceptível a alterações nos padrões climáticos. Se tiver a sorte de encontrar amoras douradas nos Estados Unidos, que foram cultivadas em escalas relativamente pequenas na Califórnia, bem como no Havai, é provável que tenham vindo de uma pequena e diversificada exploração agrícola com uso limitado de fertilizantes químicos e pesticidas.
Índice glicémico de amoras douradas: 35 = Baixa
Recursos e Leitura Adicional
Informação sobre o cultivo e variedades cultivar de amoras douradas:
Disposição dos perfis de aroma e sabor das amoras douradas:
Um estudo das possíveis propriedades medicinais e fitoquímicas das folhas de amoras douradas e o tratamento natural de várias doenças, tais como a diabetes: