A primeira coisa a notar aqui é que se trata de um composto iónico que contém crómio, #”Cr “#, um metal de transição, e oxigénio, #”O “#, um não metálico.
O interessante sobre este composto é que contém um metal de transição como o seu cátion, ou seja, o seu ião de carga positiva. Como sabe, o nome de um cátion de metal de transição é escrito usando numerais romanos.
Isto é feito para distinguir entre os possíveis estados de oxidação que os metais de transição podem exibir. Neste caso, o nome do composto contém o (III) numeral romano, o que implica que o metal tem um estado de oxidação #+3#.
Por outras palavras, o catião transporta uma #color(azul)(3+)# carga positiva
#”Cr”^color(azul)((3+)) -># o cromo(III) cation
p> O ânion, i.e. o ião carregado negativamente, é escrito usando o prefixo -ide. Neste caso, trata-se do ânion de óxido, #”O”^color(vermelho)(2-)#.
O ânion transporta uma carga #color(vermelho)(2-)# porque o oxigénio está localizado no grupo 16 da tabela periódica, e assim requer mais dois electrões na sua casca mais exterior para completar o seu octeto.
#”O”^color(vermelho)(2-) -># o ânion de óxido
p>Agora, um composto iónico deve ser electricamente neutro, o que implica que a carga total positiva proveniente do catião deve ser equilibrada pela carga total negativa proveniente do ânion.
Neste caso, é necessário #color(vermelho)(2)# catiões cromo(III) e #color(azul)(3)# aniões de óxido para se poder ter um composto neutro.
#color(vermelho)(2) xx + cor(azul)(3) xx -> “Cr”_ cor(vermelho)(2) “O”_ cor(azul)(3)#
A fórmula química do óxido de crómio(III) irá assim be
#color(green)(|bar(ul(color(white)(a/a)color(black)(“Cr”_2 “O”_3)color(white)(a/a)|))#