Há outra razão para continuar a andar se vir “Robalo Chileno” num menu de restaurante ou num supermercado. Por serem tão habitantes do fundo, os pescadores usam arrastões e palangres para tentar apanhar o peixe, e acabam por danificar o fundo do oceano e ludibriar outros animais, incluindo aves marinhas no processo. Ainda por cima, a Patagonian toothfish/Chilean sea bass não é apenas uma espécie ameaçada; comê-la frequentemente pode colocá-lo em perigo devido aos seus elevados níveis de mercúrio (via One Medical).
Não estamos a dizer que não se deve comer peixe. Na verdade, Harvard chama ao peixe uma parte crucial de uma dieta saudável. Analisou 20 estudos envolvendo centenas de milhares de participantes que comeram uma a duas porções de três onças de peixe, incluindo salmão, arenque, cavala, anchova e sardinha por semana e descobriu que comer peixe gordo regularmente pode reduzir o risco de morrer de doenças cardíacas em até 36 por cento. Quando escolhe o peixe certo, está a adicionar nutrientes como gorduras ómega 3, vitamina D, selénio, bem como muitas proteínas à sua dieta. Por isso, por todos os meios, coma peixe. Mas não o robalo chileno. A Mãe Natureza e as futuras gerações tanto de marlonga-negra como de humanos agradecer-lhe-ão.