Quem foi Simón Bolívar?
Simón Bolívar foi um soldado sul-americano que foi fundamental nas revoluções do continente contra o império espanhol. Nascido na riqueza, Bolívar foi enviado para Espanha para a sua educação, decidindo logo imergir na esfera política na Europa. Depois de França invadir a Espanha em 1808, ele envolveu-se no movimento de resistência e desempenhou um papel fundamental na luta espanhola-americana pela independência. Em 1825, a “República da Bolívia” foi criada em honra do líder inspirador, saudado por muitos como El Libertador (O Libertador).
Early Life
Simón José Antonio de la Santísma Trinidad Bolívar y Palacios nasceu a 24 de Julho de 1783 em Caracas, Nova Granada (actualmente Venezuela). Bolívar nasceu numa família próspera que tirou o seu dinheiro das ricas minas de ouro e cobre que possuíam na Venezuela. O jovem Bolívar mudou-se para Espanha em 1799, após a morte dos seus pais. Em Espanha, continuou a sua educação, começou na Venezuela com tutores, e casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa em 1802. Contudo, quando o jovem casal regressou à Venezuela para a visitar em 1803, María Teresa adoeceu e morreu de febre amarela.
Revolução
Após a sua morte, Bólivar regressou à Europa e fez companhia a Napoleão. Bolívar regressou à Venezuela em 1807. Quando Napoleão nomeou Joseph Bonaparte Rei de Espanha e as suas colónias, que incluíam a Venezuela, Bolívar juntou-se ao movimento de resistência. O grupo de resistência baseado em Caracas ganhou a independência em 1810, e Bolívar viajou para a Grã-Bretanha numa missão diplomática. A luta pelo controlo de Caracas, Venezuela e a maior parte da América do Sul continuou no regresso a casa.
Finalmente, Bolívar regressou à Venezuela e iniciou uma campanha para retirar aos espanhóis o controlo daquele país. Ele e os seus seguidores invadiram a Venezuela a 14 de Maio de 1813; isto marcou o início da sua “Campanha Admirável”, que resultou na formação da Segunda República venezuelana no final desse ano. Bolívar foi aclamado como El Libertador (O Libertador), embora a guerra civil tenha em breve rebentado na República, forçando-o a fugir para a Jamaica e procurar ajuda estrangeira. Aí escreveu a sua famosa “Carta da Jamaica”, detalhando a sua visão de uma república sul-americana com uma configuração parlamentar modelada depois da Inglaterra e um presidente vitalício. A sua ideia de ser o chefe de uma nação que não poderia ser afastada do poder seria fortemente criticada por outros líderes e intelectuais.
Ganhando apoio do Haiti, Bolívar regressou ao seu continente natal e envolveu-se numa série de batalhas militares, eventualmente capazes de reivindicar vários territórios. 1821 assistiu à criação da Grande Colômbia, sob a liderança de Bolívar. Esta federação incluía muito do que é hoje Venezuela, Colômbia, Panamá e Equador. Outras manobras viram-no chamado Dictator do Peru em 1824, seguido da criação da Bolívia em 1825.
Realizações
Bolívar tinha conseguido unir grande parte da América do Sul numa federação livre do controlo espanhol, mas o governo era frágil. Apesar do seu desejo de criar uma união de estados semelhante à que criou os Estados Unidos da América, Bolívar enfrentou a oposição das facções internas em toda a enorme Grande Colômbia, tendo havido um empurrão para formar nações únicas. Como medida temporária, Bolívar declarou-se ditador em 1828, embora em Setembro do mesmo ano tenha escapado a uma tentativa de assassinato com a ajuda da sua amante e companheira revolucionária Manuela Sáenz. Renunciou a este posto em 1830 e fez planos para velejar para o exílio na Europa.
Morte e Legado
Em 17 de Dezembro de 1830, no entanto, Simón Bolívar morreu em Santa Marta, Colômbia, após uma batalha com o que poderia ter sido tuberculose.